quarta-feira, 5 de junho de 2013

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA


Relato de uma experiência de Sequência Didática realizada com os alunos.

Ultimamente tenho lido alguns textos em voz alta para os alunos, eles têm apreciado bastante e querem ler em voz alta também. Acho motivador e a resposta é imediata.

Há algumas semanas, em uma tarefa de leitura e interpretação de textos de tipologias diferentes, li com eles um texto expositivo que tratava da metamorfose dos lepidópteros (borboletas e mariposas) e outro, narrativo, do gênero crônica, com o mesmo tema. Expliquei para eles como se dava o processo de metamorfose, visto que eu já havia estado em um sítio que cultivava o bicho da seda (lepidóptero).

Para contextualizar o processo de metamorfose, levei-os em pequenos grupos à sala do Acessa, onde já havia um vídeo preparado pelo monitor, para que vissem o processo acontecendo. Após a ida de todas as turmas, qual não foi a minha surpresa quando muitos alunos relataram que preferiram a minha descrição oral do processo de metamorfose das borboletas.

(Relato de experiência de Sequência Didática realizada pela Professora Sônia Barbosa Juarez com alunos do 8º ano EF para o curso MGME realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)


Eu procuro sempre trabalhar com a reescrita. De um gênero textual, uma fábula, por exemplo, os estudantes criarão outros gêneros. Poderão seguir o mesmo foco, poderão mudar parcialmente os rumos do acontecimento. O interessante dessas idas e vindas é que haverá várias leituras com acertos e correções. De um só texto é possível extrair uma notícia, uma história em quadrinhos, uma charge, uma crônica, um anúncio, uma poesia, uma música. Alterar o título, os motivos, os finais. Esse processo de reescrita/releitura é gratificante e ajuda sobremaneira no aprendizado.

(Relato de experiência de Sequência Didática realizada pela Professora Sonia Regina Louvison com alunos do 6º, 7º, 8º e 9º para o curso MGME realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)

 

Um comentário:

  1. Construir qualquer coisa é sempre desafiador, principalmente quando são palavras e muitas delas não são ao vento (lembrei-me do poema de Carlos D.de Andrade "Palavras ao vento").

    ResponderExcluir