Relato de uma experiência de Sequência Didática realizada com os alunos.
Ultimamente
tenho lido alguns textos em voz alta para os alunos, eles têm apreciado
bastante e querem ler em voz alta também. Acho motivador e a resposta é
imediata.
Há
algumas semanas, em uma tarefa de leitura e interpretação de textos de
tipologias diferentes, li com eles um texto expositivo que tratava da
metamorfose dos lepidópteros (borboletas e mariposas) e outro, narrativo, do
gênero crônica, com o mesmo tema. Expliquei para eles como se dava o processo
de metamorfose, visto que eu já havia estado em um sítio que cultivava o bicho
da seda (lepidóptero).
Para
contextualizar o processo de metamorfose, levei-os em pequenos grupos à sala do
Acessa, onde já havia um vídeo preparado pelo monitor, para que vissem o
processo acontecendo. Após a ida de todas as turmas, qual não foi a minha
surpresa quando muitos alunos relataram que preferiram a minha descrição oral
do processo de metamorfose das borboletas.
(Relato de experiência de Sequência Didática
realizada pela Professora Sônia Barbosa Juarez com alunos do 8º ano EF para o
curso MGME realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)
(Relato de experiência de Sequência Didática realizada pela Professora Sonia Regina Louvison com alunos do 6º, 7º, 8º e 9º para o curso MGME realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)
Eu procuro sempre
trabalhar com a reescrita. De um gênero textual, uma fábula, por exemplo, os
estudantes criarão outros gêneros. Poderão seguir o mesmo foco, poderão mudar
parcialmente os rumos do acontecimento. O interessante dessas idas e vindas é
que haverá várias leituras com acertos e correções. De um só texto é
possível extrair uma notícia, uma história em quadrinhos, uma charge, uma
crônica, um anúncio, uma poesia, uma música. Alterar o título, os motivos,
os finais. Esse processo de
reescrita/releitura é gratificante e ajuda sobremaneira no aprendizado.
(Relato de experiência de Sequência Didática realizada pela Professora Sonia Regina Louvison com alunos do 6º, 7º, 8º e 9º para o curso MGME realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo)
Construir qualquer coisa é sempre desafiador, principalmente quando são palavras e muitas delas não são ao vento (lembrei-me do poema de Carlos D.de Andrade "Palavras ao vento").
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